Uma recente pesquisa indica que a cárie pode ter um fator genético associado à sua prevalência. A cirurgiã-dentista de Curitiba-PR, Dra. Renata Werneck, desenvolveu um estudo sobre o assunto em Santo Antônio da Prata, uma comunidade isolada no estado do Pará, distante cerca de 100 km de Belém.
Todos os habitantes do local bebem a mesma água, comem o mesmo tipo de comida e vão ao mesmo dentista. Levando em conta essas condições, não surpreenderia se a ocorrência de cárie entre eles obedecesse um padrão. Mas não é isso que acontece. Em algumas famílias, a incidência de cáries chega a ser 10 vezes maior do que em outras. Aí a “luzinha” acendeu: será que não haveria o fator genético envolvido?
E isso se comprovou.
A ideia agora é entender como o gene da cárie se comporta e de que forma ele age. Seria interferindo na estrutura dental? Seria alterando a composição da saliva?
E qual é a vantagem de “conhecer o inimigo”? Com posse dessas informações, num futuro não muito distante, será possível oferecer tratamento mais específico àqueles indivíduos portadores o gene carioso.
Assistam a reportagem completa no vídeo abaixo:
Ou assista aqui: http://dente.me/dTWu2L
“Ah… então a culpa de eu ter cáries é da genética!” Certo? Errado. Pra mim, a principal frase da reportagem é do Professor Marcelo Mira: “O bom da cárie é que dá pra você prevenir… ninguém que nasce predisposto a ter cárie está condenado a ter cárie…”
Ou seja… cárie não é uma doença inevitável. Dá pra prevenir, sendo você pobre ou rico, sortudo ou azarado. E a receita da prevenção foi dada com muita simplicidade e propriedade pela Sra. Maria Nilse Reis, no início do vídeo: mais escova e fio dental, menos açúcar. Então, chega de botar a culpa nos outros… e mãos à obra! 🙂
Fonte: Paraná TV
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