É. Mas não só de pasta de dentes, de qualquer creme branco. E não é medo não, é fobia! Pode ser creme de barbear, chantili, sorvete de coco…. Esse é o martírio do psicólogo (o.o) Giovane. Até seus 13 anos ele nunca havia escovado os dentes com creme dental, por não poder nem olhar pra um tubo de dentifrício. Aí inventaram as pastas em gel, coloridas… aí sim.
Cadê a pasta que tava aqui? 🙂
Segundo a psiquiatra Vera Lúcia Viveiro Sá, “o que faz com que algo se torne fóbico pra alguém é o quanto aquilo, aquele objeto, ganha de conteúdo simbólico, ameaçador, para aquela pessoa”. Então fiquei pensando… é a essência do medo de dentista! O dentista-carrasco faz parte do imaginário das pessoas. Culturalmente, no Brasil, ter medo de dentista é normal, é esperado. É quase folclore. Afinal, “ir no dentista dói“. “Aquele motorzinho faz um barulho assustador”. A anestesia é horrível. Aquele doutor gosta de me ver sofrer! E por aí vai…
A reportagem não dá detalhes sobre a atual condição da saúde bucal do Giovane. Mas, imagino eu, que deve ter sido fortemente prejudicada pela ausência de uma escovação adequada. Até porque, ao contrário do que se pensa, pasta de dente não serve só pra bafo mau hálito! O flúor presente na sua composição (assim como aquele acrescentado na água que bebemos) é um forte aliado contra as cáries. Mas esse é um assunto para um próximo post. 🙂
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2 comentários
>Putz … incrível o que a mente humana faz às vezes … =(
>Impressionante, Ana! O que não dá pra entender é o que pode ser tão assustador em uma pasta de dentes!!!
Nesse post, você se superou! Excelente!
Parabéns!
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